Já é possível ter no Brasil, placas solares desenvolvidas para terrenos irregulares, tanto faz, se é daquele tipo do da Lua ou da fazenda ao redor de pedras.
Quem está apostando no mercado em relevo e na força da energia solar fotovoltaica é a Axial, empresa espanhola, referência na fabricação de tracker solar.
Placas solares na lua, na chuva ou na fazenda, ou numa casinha de sapê
Portanto, o SlopeSync, nome do produto, está programando para o público na Intersolar South America, que acontece em São Paulo nos dias 26 a 28 de agosto.
A vantagem é que ele elimina o alinhamento de pilares, permitindo desvios de até 30º, além de 15% da variação da altura. Outra boa é a redução de custos com obras ou impactos ambientais.
Relevo Brasileiro é desafiador para placas solares
Segundo o diretor-geral da Axial no Brasil, Ronald Carias Esteban, o modelo é uma escolha estratégica que visa otimizar a instalação de usinas solares em terrenos irregulares, tão comuns em diversas regiões do país.
“A escolha do SlopeSync para o Brasil é um passo estratégico da Axial, aproveitando a capacidade única do tracker de se adaptar a terrenos com grandes declives e morfologias desafiadoras, características presentes no território brasileiro e que antes inviabilizavam muitos projetos fotovoltaicos”.
A novidade da Axial chega em um momento que a energia solar distribuída está se espalhando pelo Brasil. Ou seja, o país já ultrapassou a marca de 3,66 milhões de sistemas de geração solar distribuída em funcionamento até junho deste ano, segundo dados da Solfácil.
Placas solares contam com um mercado promissor
Esse crescimento tem sido puxado por quem busca economia na conta de luz e mais independência energética. Só neste ano, quase metade das novas conexões (46%) foram feitas com sistemas de 3 a 6 kilowatts-pico (kWp), potência comum em residências e pequenos imóveis.
Ao todo, 82% dos sistemas solares no país estão em residências. Na sequência, aparecem os setores comercial e rural, cada um com 8% das conexões, e o setor industrial, com 1%.
O que diz a Solfácil sobre o crescimento das placas solares
Os brasileiros conectaram 419 mil novos sistemas à rede elétrica entre janeiro e junho de 2025. No entanto, apesar do avanço, a potência total instalada caiu 9% em relação ao mesmo período de 2024. Ou seja, há mais instalações voltadas ao consumo doméstico.
Para Fabio Carara, CEO e fundador da Solfácil, investir em energia solar continua sendo um bom negócio. “O custo das placas solares seguem em queda, o retorno sobre o investimento é rápido, normalmente em menos de três anos, e a conta de luz não para de subir”, afirma o executivo.
Centro-Oeste é a região com mais projetos de geração distribuída
Entre as regiões, o Centro-Oeste se destaca proporcionalmente, com 9,5% das unidades consumidoras com uso da energia solar. Em seguida desponta o Sul (7,6%), Norte (5,6%), Sudeste (5,2%) e Nordeste (5,1%).
SP, BA e MG lideram instalações de placas solares no Brasil
Nos últimos 12 meses, São Paulo, Bahia e Minas Gerais foram os estados que mais instalaram sistemas solares no país. São Paulo lidera o ranking com 159 mil novas conexões, seguido por Bahia (69 mil) e Minas Gerais em terceira posição com (64 mil).
Mato Grosso aparece em quarto lugar (63 mil) e Rio Grande do Sul em quinto (53 mil).
Veja o ranking dos 10 estados com mais conexões de energia solar no último ano:
SERVIÇO
Intersolar South America 2025
Dias: 26 a 28 de agosto (terça a quinta-feira)
Local: Expo Center Norte (Rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme, São Paulo)