O Estádio da Universidade Católica anunciou um sistema 100% renovável de energia. O assunto é totalmente pertinente, uma vez que depois da final do Mundial de Clubes da FIFA, só palavra está na boca do ‘povo’: futebol.
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Coincidência ou não, a inauguração da usina solar, no Estádio da Universidade Católica, ocorreu agora e tem 400 módulos fotovoltaicos, que totalizam 1.500 kW, com geração de 350 MWh por ano.
De acordo com comunicado da Enel Chile, a empresa afirma que a instalação permitirá cobrir o consumo de energia relacionado a seis partidas de futebol por mês.
Potência da Universidade Católica do Chile equivale consumo de 250 casas
Mas, além da autogeração por energia solar, o estádio será abastecido por um contrato de fornecimento de energia 100% renovável e certificada, que garantirá o aporte de 2,4 GWh por ano durante seis anos.
Com isso, esse fornecimento adicional virá de usinas solares, eólicas, hidrelétricas ou geotérmicas operadas pela Enel Generación.
Sustentabilidade nos eventos esportivos
Desde a Copa de 2014, os estádios da FIFA têm incorporado cada vez mais energia solar. Ou seja, isso mostra que eventos esportivos estão assumindo compromissos.
Estádios dos EUA com energia solar como do Universidade Católica do Chile
Seis dos doze estádios que receberam jogos do Mundial de Clubes da FIFA contam com sistemas fotovoltaicos:
- Mercedes‑Benz Stadium (Atlanta) – 4 000 módulos gerando cerca de 1,6 MWh/ano
- Bank of America Stadium (Charlotte) – 5 800 painéis, evitando mais de 600 t CO₂/ano
- MetLife Stadium (East Rutherford) – 1 350 painéis, com energia suficiente para operação básica
- Lincoln Financial Field (Filadélfia) – Mais de 10 000 placas desde 2012, gerando ~4 MWh/ano
- Lumen Field (Seattle) – 3 750 painéis geram +830 MWh/ano, reduzindo até 20% no consumo
- Audi Field (Washington, DC) – 1 700 painéis geram ~787 MWh/ano, com redução de 30% na rede elétrica