Saiba como funciona ativos alternativos no mercado de energia

Saiba como funciona ativos alternativos no mercado de energia

Um dos modelos de negócio que vem crescendo muito é o de lançamento de ativos alternativos no mercado de energia. Na modalidade, uma empresa lança uma operação e investidores põe dinheiro inicial projetando uma retirada futura, após o funcionamento da geração.

A Hurst Capital, por exemplo, plataforma de ativos alternativos, lançou operação ligada à energia solar no Rio Grande do Sul. O investimento financiará a compra da Usina Itaqui 2, no município de Itaqui.

A emissão, conduzida pela GBZ Energia Investimentos, prevê a venda de 2 milhões de ações preferenciais, ao preço de R$ 1,21 cada. O aporte mínimo para participar é de R$ 10 mil.

Como funciona o mercado de energia alternativa?

A usina, que já está em operação no modelo de geração distribuída, tem contrato de locação firmado por 15 anos. O contrato prevê receita mensal de R$ 369 mil, corrigida anualmente pelo IPCA. A planta tem capacidade instalada de 6,72 MWp.

“A proposta foi desenvolver uma estrutura com fluxo de caixa previsível, baseada em um ativo já em operação e com cliente de alta confiabilidade”, afirma Arthur Farache, CEO da Hurst Capital.

Investimento com terno a longo prazo

Ele destaca a rentabilidade estimada de IPCA +12,8% ao ano como um dos principais atrativos. “O investidor participa diretamente da receita gerada por um modelo já consolidado pela regulação, com dividendos trimestrais e cláusula de liquidez futura.”

A GBZ é a única quotista da Usina Itaqui. A estrutura prevê distribuição trimestral de dividendos proporcional ao lucro da usina e conta com opção de venda após 48 meses, com correção do valor investido pelo IPCA.

Negócio tem respaldo do governo?

Ou seja, a modalidade de “geração distribuída” está respaldada pela Lei nº 14.300/22, que permite aos consumidores se beneficiarem de créditos energéticos gerados localmente, viabilizando a redução de custos e uso de energia limpa.

Segundo projeções da Absolar, entidade que representa as empresas de energia solar no Brasil, o setor deve crescer 25% em 2025, com a adição de 13,2 GW à matriz energética nacional.

Todavia, a operação atende investidores que buscam ativos com fluxo contratual, desempenho ambiental positivo e perspectiva de retorno acima da inflação.

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Ou seja, significa que o dinheiro captado será destinado à aquisição dessa usina já existente ou em construção. Logo, é uma operação financeira onde a empresa levanta recursos para assumir a propriedade de um empreendimento de energia solar.

Depois, ela gera receita vendendo a energia produzida, seja no mercado livre (ACL) ou regulado (ACR).

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