A pergunta – Por que retirar aparelhos da tomada nas tempestades ou ciclones? – pode parecer meio obvia. Mas o simples ato é uma das melhores formar de se defender de descargas elétricas muito fortes. Pois, quando um raio atinge ou cai próximo à rede elétrica, ele gera uma sobretensão, um pico instantâneo de energia que se propaga pelos cabos de distribuição até chegar às residências.
O caminho da corrente e os surtos podem entrar não apenas pela tomada, mas também por cabos de internet, telefone e antenas de TV. Logo, como os aparelhos eletrônicos são vulneráveis a essas oscilações por usarem componentes internos como fontes, capacitores e placas lógicas, o dano acaba sendo natural.
Veja a importância de retirar tudo da tomada nas tempestades ou ciclones?
Entre as consequências estão: a queima imediata do equipamento, a perda de dados e, em casos extremos, curto-circuito e princípio de incêndio. Ou seja, apenas desligar o aparelho não impede o dano: se o plugue permanece conectado, a sobretensão continua tendo um caminho para circular.
Por isso, especialistas recomendam retirar fisicamente da tomada todos os dispositivos sensíveis durante tempestades, interrompendo o trajeto pelo qual a descarga poderia alcançar o equipamento. Em situações mais severas, também é indicado desconectar cabos de antena, telefone e rede, especialmente quando ligados a modems e roteadores.
Embora alguns acessórios ofereçam proteção parcial, é importante entender seus limites. Filtros de linha comuns não protegem contra descargas atmosféricas; sua função principal é organizar tomadas e fornecer chave liga/desliga. Já os DPS (Dispositivos de Proteção contra Surtos) instalados no quadro de distribuição podem reduzir significativamente o impacto de variações de energia, mas não dão garantia absoluta.
Por isso, mesmo com proteção instalada, a recomendação mais segura continua sendo a mais simples: durante tempestades com raios, retire os aparelhos da tomada. É a forma mais efetiva de evitar danos caros e preservar a segurança da residência.




