Já é possível investir pela B3 em energia nuclear. A Investo, gestora independente de fundos, lançou o NUCL11, ETF (Exchange Traded Fund – ETF) com listagem na B3 conectado aos setores de urânio e nuclear.
O fundo segue o índice MVIS Global Uranium & Nuclear Energy Index (MVNLRTR) e acompanha o desempenho geral de empresas de mineração de urânio.
Veja como é possível investir em uma cota
Ou seja, empresas de construção, engenharia e de manutenção de instalações de reatores também participam, bem como as de produção de fontes nucleares.
A cota inicial é de R$ 100. Com isso, o NUCL11 visa replicar o sucesso do VanEck Uranium and Nuclear EUA Energy (NLR), listado na NYSE Arca.
As principais vantagens de investir em uma cota
Cauê Mançanares, CEO da Investo, disse que o NUCL11 traz acesso a empresas de produção de energia nuclear, urânio e tecnologia relacionadas ao setor.
Ele acrescenta: “Outro ponto é a diversificação das companhias que estão no portfólio. Elas abrangem toda a cadeia de valor do setor de energia nuclear, reduzindo riscos que existem ao se investir em uma única empresa”.
Energia nuclear é vista como energia limpa e sustentável
E finaliza: “trata-se de um segmento que pode ter um papel cada vez mais importante no mix energético global, principalmente à medida que os governos ao redor do mundo buscam alternativas mais sustentáveis para substituir fontes de energia fóssil e, nesse caso, a energia nuclear entra como parte da matriz sustentável, por ser de baixa emissão de carbono”.
Portanto, o NUCL11 é indicado para complementar portfólio uma alocação de longo prazo. Ou seja, prover benefícios de diversificação e crescimento em meio ao impulso global da energia limpa.
Atualmente, a carteira possui exposição a mais de 10 países e em empresas de referência em seus segmentos de atuação, como Constellation Energy Corporation, Oklo Inc., Pg&E Corporation, Endesa Energia, Cameco Corp., BWX Technologies, entre outras.