Governo quer garantir energia sustentável na agricultura. Os ministros lançaram a Aliança pelo Desenvolvimento Energético dos Polos e Projetos de Irrigação do Brasil.
A iniciativa busca garantir energia elétrica para os polos de irrigação em todo o país, essenciais para impulsionar a produtividade agrícola e fortalecer a segurança alimentar.
Governo assinou acordo para garantir energia na agricultura
Para os ministros, a ampliação do acesso à energia para a irrigação no Brasil impacto na sustentabilidade e na viabilidade econômica do setor agrícola.
Para o executivo, expandir a energia para irrigação é essencial para, mais uma vez, tirarmos o Brasil do mapa da fome e garantirmos uma vida digna a milhares que ainda enfrentam a insegurança alimentar.
Uma das propostas da Aliança é a flexibilização das tarifas aos produtores rurais. As diversas culturas agrícolas têm características específicas que influenciam na quantidade e periodicidades da colheita.
São considerados Polos de Irrigação:
Os Polos de Irrigação são áreas agrícolas que se destacam pelo uso intensivo de sistemas de irrigação para aumentar a produtividade das culturas.
São regiões com base em fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, a qualidade do solo e o clima favorável.
Portanto, geralmente possuem infraestrutura adequada, como canais de irrigação, equipamentos modernos e suporte técnico especializado, para maximizar a eficiência no uso da água.
Usa soluções viáveis na agricultura, como a irrigação por gotejamento
Existem irrigadores que utilizam placas solares para funcionar. Esses sistemas, muito populares em áreas rurais e na agricultura, convertem a energia solar em eletricidade para alimentar bombas de água e sistemas de irrigação.
Isso permite uma operação autônoma, reduzindo custos com energia e contribuindo para a sustentabilidade. Soluções de irrigação solar estão disponíveis para diferentes necessidades, desde pequenas propriedades até grandes plantações.
Na recente apresentação do relatório Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional 2024 é possível constatar que América Latina e o Caribe encontram-se em um ponto crítico na luta contra a fome e a má nutrição.
Embora, nos últimos dois anos, a fome na região tenha diminuído — de 45,3 milhões de pessoas em 2021 para 41 milhões em 2023 —, o progresso é desigual e frágil.
A situação entre sub-regiões é particularmente preocupante; um exemplo é o Caribe, onde a taxa de fome aumentou de 15,4% para 17,2%.