Google fecha acordo de energia hidrelétrica para data centers

Google fecha acordo de energia hidrelétrica para data centers

Nem só de internet vive o homem. Será? Logo, para alimentar com eletricidade um complexo gigantesco de data centers, nos EUA, o Google fechou o maior acordo global de energia gerada por hidrelétrica.

Com isso, a assinatura bilionária com a Brookfield Asset Management envolveu a aquisição de até 3 gigawatts (GW) de energia hidrelétrica durante os próximos 20 anos nos EUA.

Google tem energia de hidrelétrica para data centers

Ou seja, é o maior contrato corporativo de fornecimento de energia limpa do mundo, voltado exclusivamente para a geração hidrelétrica.

A iniciativa vai abastecer a crescente demanda dos data centers e das operações de inteligência artificial. Portanto, o contrato inclui acordos iniciais de compra estimados em US$ 3 bilhões (cerca de R$ 16,7 bilhões).

Google antecipa modelo que já vem sendo seguido

Já, a crescente demanda por soluções em nuvem e inteligência artificial vem pressionando o setor de tecnologia por mais energia e, cada vez mais, por fontes renováveis.

Logo, com esse movimento, o Google reforça sua meta global de operar 100% com energia limpa até 2030.

Google, energia, hidrelétrica e data centers…

Os data centers consomem muita energia por diversos motivos. Logo, o principal, está no fato da alta densidade de servidores. Essas estruturas concentram milhares de computadores potentes operando 24 horas por dia.

Ou seja, eles são responsáveis por processar e armazenar dados de internet, inteligência artificial, serviços em nuvem, plataformas de streaming e redes sociais.

Arrefecimento e refrigeração consomem muita energia

Ou seja, esse funcionamento contínuo gera uma quantidade significativa de calor, o que exige sistemas robustos de refrigeração, como ar-condicionado industrial e resfriamento líquido que, por sua vez, consomem quase tanta energia quanto os próprios equipamentos de processamento.

Além disso, os data centers precisam garantir segurança e disponibilidade total, o que significa operar com redundância. Isso inclui sistemas duplicados ou triplicados de energia, como geradores a diesel, baterias e UPS (fontes ininterruptas de energia), todos exigindo energia constante.

Segurança em primeiro lugar, juro que há

Outro fator que eleva o consumo energético é o tráfego intenso de dados. Com o aumento exponencial de informações circulando na rede, impulsionado pela IA, vídeos em alta resolução e serviços online, cresce o consumo de eletricidade.

E como esses centros operam ininterruptamente, todos os dias do ano, o consumo é contínuo e elevado, independentemente da variação na demanda.

Esses elementos explicam por que os data centers se tornaram grandes consumidores de energia no mundo, e por que empresas de tecnologia estão buscando alternativas mais limpas e eficientes para atender essa necessidade.

Logo, Google, energia e hidrelétrica, dão samba.

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