Evento destaca Hidrogênio Verde e a transição energética global

Evento destaca Hidrogênio Verde e a transição energética global
Evento destaca Hidrogênio Verde e a transição energética global em Brasília. Coordenado pelo deputado federal Arnaldo Jardim, presidente da Comissão Especial sobre Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde, e a Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV), o evento acontece no próximo 6 de maio, às 14h, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados.
Logo, no encontro, autoridades públicas, representantes do setor produtivo e especialistas vão debater os próximos passos do Brasil rumo à consolidação da economia do Hidrogênio Verde.
Portanto, com os avanços conquistados em 2024, o setor agora concentra esforços na regulamentação das políticas públicas aprovadas, no destravamento da infraestrutura elétrica nacional, e na criação de condições competitivas e atrair investimentos.

Hidrogênio Verde e a transição energética global

“Uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. Um dos programas mais bem sucedidos de substituição de combustíveis fósseis. E agora, um dos maiores produtores de hidrogênio de baixo carbono. É o Brasil se consolidando como protagonista dessa nova economia” afirma o deputado Arnaldo Jardim.
“Temos um arcabouço regulatório robusto, incentivos fiscais relevantes e uma matriz elétrica majoritariamente renovável. O desafio agora é transformar essas bases em projetos concretos, com impacto social e geração de renda,” destaca Fernanda Delgado, diretora-executiva da ABIHV.

Principais pontos de atuação do setor:

1. Implementação do marco legal e do programa de incentivos fiscais (PHBC);
2. Desenvolvimento dos primeiros hubs nacionais de H2V até 2035;
3. Ampliação da infraestrutura de transmissão de energia elétrica com foco em leilões específicos para o setor;
4. Revisão tributária e fortalecimento das ZPEs como diferencial competitivo;
5. Indução de demanda via mercado de carbono, fertilizantes e combustíveis sustentáveis;
6. Instrumentos de financiamento climático, como o PATEN e o Fundo Verde do BNDES;
7. Integração internacional às cadeias globais de energia limpa.

Hidrogênio em alta e como pilar da transição energética global

Ou seja, o mundo acelera a transição para uma economia de baixo carbono e o hidrogênio desponta como uma das apostas mais promissoras para substituir os combustíveis fósseis.

Logo, considerado o “combustível do futuro”, o gás está atraindo bilhões em investimentos globais por sua capacidade de oferecer energia limpa, versátil e com grande potencial de armazenamento.

Entretanto, uma das principais vantagens do hidrogênio está no fato de que seu uso, especialmente em células a combustível, não gera emissões de dióxido de carbono (CO₂) ou outros poluentes.

Todavia, a favor do hidrogênio está a versatilidade. Ele pode ser utilizado como combustível direto, como insumo na indústria e até como fonte de calor em processos de alta temperatura. Com essa flexibilidade, o gás se torna um elo entre diferentes setores econômicos, com impacto direto na redução das emissões globais.

Estudos da Agência Internacional de Energia apontam que o hidrogênio pode responder por até 18% da demanda energética mundial até 2050, ajudando o mundo a cumprir as metas do Acordo de Paris. A principal barreira, no entanto, continua sendo o custo.

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