Eólica não é milagre, é tecnologia que pede inteligência

Eólica não é milagre, é tecnologia que pede inteligência. Esse foi o tom da 10ª edição do Encontro de Negócios da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias).

O evento reuniu mais de 300 especialistas, executivos e representantes do governo para debater os rumos do setor e os desafios para sua retomada.

Com o tema “Caminhos para a retomada da eólica no Brasil – O futuro da indústria renovável e da economia verde”, o evento reforçou que a energia eólica não é milagre, mas uma tecnologia que exige inteligência estratégica, planejamento de longo prazo e diversificação de mercados.

Desafios do setor eólico: queda na contratação e necessidade de novos mercados

Desde 2022, o setor eólico tem registrado queda na contratação de PPAs (Power Purchase Agreements), impactando o ritmo de novas instalações. Em 2023, o Brasil bateu recorde com 4,8 GW de capacidade instalada, mas a previsão para 2025 é de apenas 3 GW.

A presidente da ABEEólica, Elbia Gannoum, destacou a importância de encontrar novas rotas de comercialização da energia gerada e integrar a fonte eólica a novos vetores de demanda, como o hidrogênio verde, data centers e indústrias eletrointensivas.

Uma das novidades desta edição foi o lançamento do Hub de Negócios da ABEEólica, espaço voltado à conexão entre empresas do setor e à promoção de parcerias para impulsionar o desenvolvimento da energia eólica no Brasil.

Eólica não é milagre, é tecnologia que pede inteligência

O evento reafirmou o papel da energia eólica como vetor estratégico para a transição energética e o desenvolvimento sustentável no Brasil. Para isso, será essencial modernizar a política energética nacional, expandir a infraestrutura de transmissão e tornar o setor ainda mais competitivo.

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