Conheça a diferença entre motor elétrico e a combustão

Conheça a diferença entre motor elétrico e a combustão

A principal diferença entre motor elétrico e motor a combustão está na forma como geram energia para mover o veículo: o motor elétrico usa eletricidade armazenada em baterias para gerar movimento de forma silenciosa e eficiente, enquanto o motor a combustão queima combustíveis como gasolina ou diesel, liberando gases e calor para acionar o motor.

Logo, o elétrico é mais simples, tem menos peças móveis e menor emissão de poluentes, enquanto o a combustão é mais complexo, pois exige mais manutenção e polui mais.

Veja a diferença entre motor elétrico e a combustão

Por exemplo, o motor elétrico do Geely EX5 recentemente divulgado no mercado nacional, pesa só 79,8 kg e gera  218 cv e 320 Nm. Um motor a combustão de Fiat Uno, com um pouco a menos da metade da potência, pesa 90 kg.

Vantagens do motor elétrico:

1. Mais eficiente, pois aproveita melhor a energia consumida;
2. Tem um custo por quilômetro rodado menor;
3. Pouca manutenção;
4. Zero emissão de poluentes;
5. Funcionamento silencioso;
6. Desempenho imediato (torque instantâneo).

Vantagens do motor a combustão:

a) Reabastecimento rápido;
b) Maior autonomia em longas distâncias;
c) Rede de abastecimento ampla e consolidada;
d) Custo inicial de compra geralmente mais baixo.

Motores elétricos no Brasil

Contudo, no Brasil, a participação dos veículos elétricos diante dos que queimam combustível é pequena, mas a ideia vem crescendo, também nos movidos por biometano.

Por exemplo, no primeiro semestre de 2025, o mercado brasileiro de ônibus elétricos registrou um crescimento expressivo e sem precedentes.

Afinal, foram emplacadas 306 unidades em todo o país, um aumento de 141% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram vendidas 127 unidades.

Em junho, 34 ônibus elétricos entraram em circulação, um crescimento de 278% em comparação com o mesmo mês do ano anterior (9 veículos).

Entenda o avanço da eletrificação no Brasil

Esses números refletem o avanço da eletromobilidade no transporte público, impulsionado por políticas públicas, ampliação da oferta de modelos e maior comprometimento de gestores municipais com descarbonização.

A indústria de componentes de motores também vem se modificado, empresas globais como BorgWarner e Cummins estão ampliando a linha de produção para itens que atendam ao mercado de elétricos.

A BorgWarner, recentemente, anunciou que firmou um novo contrato com uma importante montadora chinesa (OEM) para o fornecimento de motores elétricos, consolidando um avanço significativo no mercado de veículos de nova energia (NEV) da China.

O motor contratado possui um design baseado em plataforma, compatível com uma ampla gama de aplicações NEV, incluindo modelos totalmente elétricos e híbridos.

O equipamento também incorpora o inovador processo de soldagem ultra-short hairpin da BorgWarner, que reduz a altura das extremidades das bobinas, tornando a estrutura mais compacta e otimizando o aproveitamento de espaço.

“Estamos satisfeitos com o progresso contínuo do nosso negócio de motores elétricos na China. Nossa parceria com esse cliente já dura quase uma década”, afirmou o Dr. Stefan Demmerle, vice-presidente da BorgWarner Inc. e presidente e gerente geral da divisão PowerDrive Systems.

Moda chinesa que vem crescendo no Brasil

Ou seja, com o rápido crescimento do mercado de veículos de nova energia na China, os motores da BorgWarner, impulsionados por vantagens tecnológicas, vêm conquistando novos negócios.

Portanto, para atender à crescente demanda, a empresa está expandindo suas operações. No início de 2025, assinou um memorando de entendimento com o governo municipal de Wuhu para estabelecer uma nova base de produção de propulsão elétrica.

A nova instalação, próxima de entrar em operação, contará com linhas inteligentes de manufatura capazes de produzir múltiplas plataformas de motores em linhas compartilhadas, aumentando a capacidade produtiva e criando uma base sólida para entregas em escala.

Com isso, é possível notar que existe um caminho natural e aberto para a transição energética no mundo e no Brasil. É uma questão de tempo para as alternativas emplacarem.

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