Brasil inaugurou mais de 100 hidrelétricas nos últimos cinco anos, logo, os investimentos somam R$ 3,11 bilhões e adicionam 311 MW à matriz energética nacional.
Portanto, entre 2020 e 2025, o Brasil inaugurou 112 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), expandindo, então, a geração de energia limpa e renovável.
Os dados revelam que o setor manteve um crescimento contínuo: em 2020 foram 15 PCHs e 10 CGHs, seguido de 10 PCHs e 7 CGHs em 2021, 11 PCHs e 8 CGHs em 2022, 9 PCHs e 7 CGHs em 2023, 6 PCHs e 6 CGHs em 2024, e 3 PCHs em 2025.
Ou seja, o Brasil conta com 425 PCHs e CGHs em operação, além de 28 usinas em construção e 56 projetos ainda não iniciados. Outros 655 empreendimentos aguardam a obtenção de licenças ambientais e aprovações regulatórias, enquanto 428 projetos já estão disponíveis para novos estudos de viabilidade.
A presidente da Associação Brasileira de PCHs e CGHs (ABRAPCH), Alessandra Torres de Carvalho, destaca a importância do setor para a segurança energética do país.
“O Brasil tem uma das maiores expertises do mundo em geração hidrelétrica e precisa avançar na expansão de novas usinas. As PCHs e CGHs são fontes estratégicas, limpas e confiáveis para a matriz elétrica nacional”, afirma.
Brasil inaugurou mais de 100 hidrelétricas. Qual a diferença entre PCHs e CGHs?
A diferença entre as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e as Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) está na potência instalada. A PCHs possuem capacidade entre 5 MW e 30 MW. Cada megawatt gerado pode atender cerca de mil residências.
Já as CGHs têm potência entre 500 kW e 5 MW. Há também as Micro Centrais Hidrelétricas (MCHs). Elas possuem até 75 kW, enquanto as Mini Geradoras Hidrelétricas (MGHs) chegam a 500 kW.
A expansão dessas pequenas hidrelétricas reforça a diversificação da matriz energética brasileira, garantindo geração distribuída e sustentável em diversas regiões do país.
