Aneel eleva para 6,3% a projeção de aumento em 2025

Conta de luz pressiona inflação e medidas devem elevar tarifas

A Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, eleva para 6,3% a projeção de aumento das tarifas de energia elétrica em 2025. Logo, o índice ficou acima da previsão de inflação para este ano, que é de 5,05%.

Vale lembrar que a projeção divulgada em março de 2025 era de 3,5%, os números são do Boletim Focus do Banco Central. Para a Aneel, a mudança se justifica pelo orçamento aprovado em 8 bilhões e 600 milhões de reais para o Desenvolvimento Energético.

Aneel eleva projeção para mais de 6% em 2025

Outros pontos em questão são as projeções de 1,3% no IGP-M, Índice Geral de Preços, e de 5,1% no IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor.

O boletim também apresenta um histórico da tarifa média residencial e as bandeiras tarifárias dos últimos três meses:

  • Em maio, foi amarela, com custo somado de R$ 1,88 a cada 100 quilowatts-hora consumidos;
  • Junho e julho, vermelha 1, com R$ 4,46.
  • Agosto com Vermelha 2.

Mudança das bandeiras também influenciam o preço

Portanto, em agosto, o acionamento bandeira vermelha, patamar 2, indica adicional de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Em outra análise, o IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,26% em julho, acima da taxa do mês anterior.

No cenário do período, por exemplo, a energia elétrica residencial ficou responsável por puxar a alta.

Inflação é puxada pela alta da energia elétrica

Entre os nove grupos pesquisados, a Habitação foi a que registrou a maior variação, em julho de 2025, de 0,91%, puxada pelo aumento na energia elétrica residencial.

Em julho, permaneceu a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que adiciona R$ 4,46 centavos na conta de luz a cada cem quilowatts-hora consumidos. Além disso, houve reajustes das concessionárias de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.

Segundo o gerente do IPCA, Fernando Goncalves, de janeiro a julho, “a energia elétrica residencial acumula uma alta de 10,18%”, sendo o principal impacto individual no acumulado do índice, de 3,26%.

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