Como é a bateria da tornozeleira eletrônica da Polícia Federal? No Brasil, as tornozeleiras eletrônicas usadas no monitoramento de pessoas funcionam com bateria recarregável de íons de lítio.
Ou seja, elas seguem padrões similares aos utilizados internacionalmente, com algumas características próprias dos contratos e tecnologias adotadas por cada estado da federação.
Como funciona a bateria da tornozeleira eletrônica no Brasil?
Com isso, a bateria é recarregável da tornozeleira, geralmente de íon de lítio, tem autonomia entre 12 e 24 horas, dependendo do modelo e utilização. Com isso, o monitorado deve recarregar o equipamento todos os dias, sob risco de violar as regras judiciais.
Portanto, o sistema de monitoramento, operado por empresas contratadas pelo Estado (como Spacecom, Synergye, entre outras), recebe alertas quando o nível da bateria está baixo.
Mas como é feito o carregamento da tornozeleira?
Um carregador é entregue ao monitorado, que deve carregar a tornozeleira enquanto a usa, geralmente conectando à tomada e à própria tornozeleira por um cabo.
O carregamento completo leva cerca de 2 a 3 horas. Em alguns casos, o próprio monitorado pode retirar a tornozeleira da base para recarga, dependendo do modelo do equipamento e das regras definidas pelo contrato do estado.
E se a tornozeleira eletrônica perder a carga?
Quando a bateria atinge níveis críticos e o equipamento desliga, a tornozeleira deixa de enviar sinal de localização e de status. Isso pode ser interpretado como tentativa de burlar o monitoramento.
Os modelos mais recentes usados no Brasil contam com sensores que monitoram temperatura corporal, rompimento da cinta e posicionamento GPS, além do nível da bateria.
Quem utiliza tornozeleira eletrônica?
Presos em regime semiaberto, em prisão domiciliar, medidas protetivas da Lei Maria da Penha, medidas cautelares substitutivas da prisão e acompanhamento de agressores com ordem de afastamento da vítima.
As tornozeleiras Spacecom são dispositivos a serem portados pelos sentenciados, de fácil manuseio, com alta segurança na transmissão e armazenamento das informações.
Enquanto monitorado, o sentenciado deve usar o dispositivo no tornozelo. As informações de localização GNSS e de alarmes são transmitidas para os servidores Spacecom via rede de telefonia celular e disponibilizadas via interface web.
Com isso, o órgão contratante tem acesso aos dados de monitoramento em tempo real de qualquer terminal conectado à Internet.