Veja 12 dicas para aderir ao mercado livre de energia

Veja 12 dicas para aderir ao mercado livre de energia

A abertura do mercado livre representa uma nova relação do consumidor com a energia. Logo, veja 12 dicas para aderir ao mercado livre de energia. Uma vez que a transformação exige sabedoria para escolher.

Portanto, este é o ambiente que permite definir o próprio fornecedor, comprar sob demanda, negociar prazos e contrato e até escolher o tipo de fonte, como as renováveis.

Liberdade de expressão escolha

Desde janeiro de 2024, todas as empresas ligadas na alta tensão, independentemente da quantidade de energia demandada, passaram a ter o direito de participar do segmento.

Ou seja, com essa mudança tem gerado impactos positivos na competitividade dos negócios, oferecendo maior previsibilidade de custos e liberdade de escolha.

Medida provisória amplia escolha de fornecedores

Logo, com o avanço das PMEs nesse ambiente há um amadurecimento do setor. A descentralização e a liberdade de negociação fortalecem a eficiência do sistema elétrico nacional.

Ainda, a Medida Provisória nº 1.300/2025 prevê, ainda, a inclusão de consumidores de baixa tensão no mercado livre, como pequenos comércios e prestadores de serviços, ampliando ainda mais as possibilidades de adesão e transformação.

Veja 12 dicas para aderir ao mercado livre de energia

1. Conte com apoio especializado

Ou seja, a entrada no mercado livre pode parecer complexa, mas há agentes que simplificam esse caminho. Comercializadoras varejistas, por exemplo, assumem parte das obrigações regulatórias junto à CCEE.

2. Escolha um fornecedor confiável para aderir ao mercado de energia

Com a liberdade de negociação, vem também a responsabilidade da escolha. Avalie propostas, a reputação e os benefícios oferecidos, como fornecimento de energia renovável, flexibilidade contratual ou serviços agregados.

Para garantir que o agente está devidamente habilitado, consulte a lista oficial de associados disponível no site da CCEE.

3. Avalie o seu perfil de consumo

Antes de tudo, é importante conhecer o comportamento energético da sua empresa. Verifique se a demanda contratada e analise o histórico de consumo.

Esse diagnóstico é essencial para entender se o mercado livre é vantajoso e qual tipo de contrato se adequa melhor ao seu perfil. O seu comercializador varejista poderá te apoiar nesta avaliação.

4. Planeje para aderir ao mercado de energia

A migração exige o envio de uma notificação à sua distribuidora local com 180 dias de antecedência da data e que você pretende ingressar no mercado livre. Antecipe-se e garanta o tempo para negociar com fornecedores e organizar o processo com tranquilidade.

5. Entenda suas obrigações no segmento livre

Ao migrar, o consumidor assume novos compromissos, como informar previsões de consumo e realizar pagamentos diretos de encargos e energia. É importante compreendê-los e acompanhar os processos, gerenciados pela CCEE.

6. Relação com a distribuidora local permanece

Mesmo após migrar para o mercado livre, a distribuidora local continua sendo responsável por entregar a energia até a sua empresa. Por isso, é fundamental manter uma boa relação e cumprir os prazos legais, além de realizar possíveis adequações técnicas ou contratuais.

7. Acesse e acompanhe os canais oficiais da CCEE

Informação de qualidade é essencial para uma migração segura. Além do site oficial (www.ccee.org.br), que reúne documentos regulatórios, painéis de dados e guias técnicos, a CCEE também disponibiliza conteúdos em seus canais no YouTube e nas redes sociais, com vídeos explicativos, entrevistas e atualizações do setor.

Já, Alan Henn, Engenheiro Eletricista e CEO da Voltera, explica que a expectativa é que, a partir de 2026, todos os consumidores comerciais e industriais de baixa tensão — e em 2027 os residenciais — possam escolher de quem comprar energia.

Ele também dá dicas de como identificar uma comercializadora de energia confiável?

1. Autorização pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) – A primeira verificação é ver se a empresa está autorizada pela agência reguladora para atuar no mercado livre de energia. Isso garante que ela está apta a operar e segue as regras do setor. A lista está disponível no próprio site da Aneel;

2. Histórico e reputação – Consulte o tempo de mercado da empresa, o perfil dos clientes que ela atende, cases públicos e avaliações dos clientes em redes sociais;

3. Transparência nos contratos – Exija propostas claras, com explicação clara sobre tarifas, encargos e cláusulas de rescisão. Se a linguagem for confusa ou vaga, desconfie. Uma empresa séria sabe que confiança começa com comunicação transparente;

4. Atendimento e suporte – A energia elétrica é uma questão estratégica para sua empresa. Se houver um problema, você precisa ter um canal eficiente de atendimento. Por isso, teste o suporte antes mesmo de fechar contrato, para avaliar o tempo e a qualidade da resposta;
5. Análise de risco e fator de alavancagem – Esse é um ponto técnico, mas fundamental. Toda comercializadora tem um “fator de alavancagem” — índice que mostra o quanto ela está se expondo financeiramente no mercado de curto prazo.

Um fator abaixo de 0,1 indica que a empresa é conservadora e sólida. Já fatores acima de 0,5 sinalizam risco elevado. Esse dado está disponível no portal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE);

O executivo finaliza explicando que no mercado livre de energia, o preço competitivo é apenas o ponto de partida. O verdadeiro diferencial está na qualidade do serviço prestado.

Ou seja, afinal, energia é um insumo vital para o funcionamento de qualquer operação e, portanto, a relação com a comercializadora deve ser baseada em responsabilidade, previsibilidade e parceria.
Uma comercializadora confiável não atua apenas como vendedora, mas como consultora estratégica, que acompanha o cliente em cada etapa, da migração à gestão do contrato, passando pela análise de risco, projeções e suporte técnico em tempo real.

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